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Política

Vereador apresenta projeto de lei que denomina ruas do Residencial Alecrim‏

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Na última sexta-feira (23/03) o vereador Manoel Filho apresentou o projeto de lei nº 05 de 2012 que homenageia 5 pessoas ilustres da cidade de Esperantina.

  • Rua João Evangelista de Freitas, a Rua I
  • Rua Prof. José Maria Cardoso, a Rua VI
  • Rua Profª. Dulcelene Chaves, a Rua IV
  • Rua Profª Raimunda Lina de Oliveira, a Rua V
  • Rua Maria da Conceição Prudêncio, a Rua VII.

As denominações de que trata a presente lei, tem como fim primeiro reconhecer os relevantes serviços prestados pelas personalidades a que se refere e prestar-lhes reconhecida homenagem.

JUSTIFICAÇÕES

As novas nomenclaturas das vias públicas ora propostas fundamentam-se nas descrições abaixo:

João Evangelista de Freitas

Nasceu no lugar Bom Assunto, município de Batalha em 16/05/1936, depois veio morar na cidade de Esperantina. Trabalhou no posto de gasolina localizado ao lado esquerdo da cabeceira da ponte sobre o Longá. Logo casou-se com Maria Pereira de Freitas, passando a trabalhar como lavrador nas terras do Sr. Luiz Gonzaga Rebelo (Luiz Bebé) na localidade Canto da Palmeira e nas terras do seu sogro Bernardo Gomes Pereira nas localidades Talhadim e Ladeira Grande. Teve 10 filhos. Foi o fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperantina – STR em 12/09/1971, sendo o primeiro sócio e primeiro presidente daquela entidade. Em 1982 foi candidato a prefeito de Esperantina pelo Partido dos Trabalhadores – PT. Em março de 1983 passou a fazer parte da diretoria da FETAG-PI, sendo o vice-presidente com mandatos de março/83 até março/91. No mesmo ano ele passou a trabalhar no INTERPI e em 1994 fixou residência na localidade Barreiro, município de Demerval Lobão, onde passou a ser o presidente da associação, conseguindo como melhorias estradas, energia elétrica e linhas de ônibus para a localidade. Em junho de 1999 foi vitimado por um derrame cerebral, falecendo em decorrência dele no mês de julho do mesmo ano.

Professor José Maria Cardoso de Almeida

Nasceu em 30/06/1958 na localidade Cacimbas, município de Batalha-PI. Filho de Francisco Cardoso de Almeida e Raimunda da Silva Almeida. Aos dois anos de idade passou a morar em Esperantina, onde fez ensino fundamental na rede estadual de ensino. Fez o Ensino Pedagógico na Unidade Escolar José Nogueira de Aguiar. Ingressou nos movimentos populares em 1978. Exerceu o Magistério como professor primário e como serviço prestado. Em 1982 passou a morar em Teresina em função da aprovação em concurso público para professor, paralelamente cursou Teologia na Universidade Federal do Piauí e participava de trabalhos na Igreja Católica e movimentos populares.

Voltou a Esperantina nos anos 90 atuando no Centro de Educação Popular Esperantinense – CEPES e exercendo o magistério na Unidade Escolar José Nogueira de Aguiar com as disciplinas Filosofia da Educação e Ensino Religioso.

Em 1998 passou a morar em Parnaiba-PI onde exerceu o magistério como docente e gestor, paralelamente atuava no SENAR ministrando cursos e palestras.

No início de 2003 retorna a Esperantina como diretor, ou melhor, como gestor (como ele próprio denominava) da Unidade Escolar José Nogueira de Aguiar. Suas idéias de gestão eram na perspectiva de uma escola cidadã, infelizmente a doença impediu que as desenvolvesse. Faleceu em Teresina no dia 27 de dezembro de 2003.

Professora Dulcelene Chaves

Nasceu em 18 de outubro de 1966 na cidade de Esperantina-PI. Filha de José Sales Dias e de Maria Lina Chaves. Em 23 de outubro 1987 iniciou sua carreira como educadora na rede estadual de ensino. Dividindo seu tempo entre cuidar das filhas Maria das Graças e Maria Gabriela. Sempre disposta, trabalhando e estudando para adquirir novos conhecimentos afim de melhor desenvolver seu trabalho, ingressa na Universidade Estadual do Piauí – UESPI em Parnaíba e plenifica-se em Licenciatura Plena em Ciências com habilitação em Matemática em 1998. Trabalhou como educadora nas escolas Petrônio Portela, Leonardo das Dores e José Nogueira de Aguiar na rede estadual de ensino e em várias escolas particulares como Pequeno Príncipe e Tia Erinelda.

Em 1995, começa a participar do grupo de canto da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança e em vários grupos pastorais participando de forma ativa na Pastoral da Juventude. Convicta de que poderia fazer muito mais, participa da militância do Partido dos Trabalhadores, faz parte da direção da Regional do SINTE-PI e no movimento estudantil. Por inúmeras vezes, Dulcelene organizou piqueniques às margens do Rio Longá com seus alunos, os quais adoravam a sua companhia e os pais sentiam-se seguros, pois sabiam da sua responsabilidade com seus filhos. Nos últimos anos, especialmente próximo ao feriado de Corpus Christi vazia excursões com uma clientela já cativa e chegando a qualquer cidade na data, fazia sua parada obrigatória para assistirem a missa. Assim foram vários anos seguidos até que em pouco tempo acometida de vários problemas de saúde que pareciam ser simples de contornar, no dia 04 de julho de 2006, faleceu prematuramente deixando todos seus alunos, amigos e familiares entristecidos e abalados pela perda repentina da eterna Professora Dulcelene Chaves.

Professora Raimunda Lina de Oliveira

Nascida no dia 23/05/1957, no lugar denominado Lagoa do Coité, no município de Esperantina. Filha de Francisca Lina de Jesus Oliveira e Francisco Paulo de Oliveira, ambos lavradores, nascida no dia 23/05/1957, no lugar denominado Lagoa do Coité, no município de Esperantina.

Aos seus sete anos mudou-se para a localidade de Riacho de Santa Maria, município de Porto-Pi, permanecendo lá até os onze anos de idade quando perde sua mãe. Sendo a segunda de oito irmãos. Assumiu os seis irmãos mais novos como filhos, e assim foi até o fim.

Após a morte da mãe, mudou-se para Esperantina, fez o ginásio, depois se mudou para Teresina onde cursou o pedagógico no Instituto Antonino Freire. Conseguiu um contrato na secretaria de educação e voltou para Esperantina, onde trabalhou de 1979 a 2009. Em Esperantina conseguiu se formar em pedagogia e teologia, pelas faculdades Fateb e Facib.

Vindo a falecer no dia 10/08/2009, acometida por uma doença rara, “Polyangite Microscópica”.

Não casou-se e nem deixou filhos biológicos. Era católica praticante. Tinha temperamento forte e bom coração.

Maria da Conceição Prudêncio

Nascida em 3 de janeiro de 1912, filha de Severiana M. Sousa e de José Prudêncio de Sousa. Esta mulher guerreira trabalhava com artesanato, confeccionando rede de fibra de tucum, tarrafa, trabalhava na roça e ainda pescava.

Casada com Antônio Gemano Sousa, com quem teve 6 filhos. Ficou viúva e casou novamente, desta vez com Vicente Rocha Sousa, criando 3 filhos dele.

Faleceu no dia 13 de maio de 1935, com a idade de 88 anos.

Assessoria do vereador

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