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Quatro agentes vigiam 180 detentos na penitenciária de Esperantina, diz sindicato

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Agentes denunciam falta de estrutura em penitenciária no interior do Piauí. ‘Diariamente arriscamos nossas vidas por falta de estrutura’, diz sindicalista.

Os agentes penitenciários que trabalham na Penitenciária de Esperantina, a 174 quilômetros de Teresina, denunciam a falta de estrutura e de armamento para garantir a segurança dos detentos durante os plantões.

Segundo Vilobaldo Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), os agentes contam com apenas duas escopetas calibre 12, sendo uma de apenas um tiro e um revolver calibre 38. “Além da problemática de armas, o número de munições é insuficiente para um possível conflito. As armas possuem apenas onze munições, sete para as escopetas e cinco para o revólver”, revela.

O sindicalista fala ainda que o número de agentes também é insuficiente para a quantidade de detentos. “A estrutura é fraca e quatro agentes a cada turno tomam conta de 180 detentos. Dentre eles existem bandidos perigosos de uma facção criminosa paulista que age dentro e fora de presídios”, conta Vilobaldo.

Para José Roberto Pereira, diretor jurídico do Sinpoljuspi, os profissionais que trabalham na unidade prisional correm riscos diários por conta da falta de efetivo e de estrutura. “Diariamente nós arriscamos nossas vidas por causa da falta de estrutura e equipamentos de trabalho. Se houver uma rebelião, não temos como nos defender até a chegada de reforços” afirma Roberto.

A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), foi procurada para falar do assunto, mas até às 19h dessa sexta-feira (3) ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.

Com informações do g1
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