Posto de saúde de Lagoa Seca não tem medicamento para atender a população

Do inicio do ano até a data de hoje, grande parte dos Postos de Saúde do município de Esperantina, envolvendo zona rural e urbana, não tem medicamento suficiente para atender a população.

No Posto de Saúde da Família, que atende as comunidades Lagoa Seca, Sítio do Alegre e adjacentes, falta medicamentos. A reclamação é generalizada. Os principais remédios para doenças como hipertensão arterial e diabetes, por exemplo, usados para o tratamento da maioria da população, estão em falta no posto de saúde do povoado.

Segundo o que apurou a reportagem da RevistaAz, existem postos de saúde no município que não tem um só remédio e os pacientes alegam que não têm dinheiro para comprar os medicamentos, que deveriam ser entregues gratuitamente pelo município.

De acordo com o agente de saúde Edilson Oliveira que atua na região do povoado Lagoa Seca, no referido posto da comunidade não recebe medicamento desde o ano passado. Para o agente de saúde, a população reclama quando o mesmo faz as visitas nas residências e não pode fazer nada.

Em nota, a assessoria de comunicação da secretaria de saúde disse que houve um atraso na compra dos medicamentos, mas já chegaram e os postos de saúde da zona urbana já estão sendo abastecidos. Segundo o assessor, é questão de tempo para que todos os postos de saúde recebam medicamentos básicos e até sexta-feira, o posto da Lagoa Seca será reabastecido, assim como as outras comunidades.

Sítio do Alegre

Outro problema agravante é a obra inacabada do posto de saúde da comunidade Sítio do Alegre, zona rural do município. A obra de reforma e ampliação foi iniciada na gestão do ex-prefeito Chico Antônio e até agora, pouco mais de 4 meses da atual gestão, a obra não foi retomada.

Para o atendimento médio, os moradores da referida comunidade tem que se deslocar por cerca de 4 quilômetros até o povoado Lagoa Seca e como a demanda é grande, muitas pessoas ficam sem atendimento médico.

A previsão para a retomada da reforma, segundo a prefeitura, era para o início de abril deste ano, mas até o presente momento, nada foi feito.