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História local: Padre tinha excomungado vereadores por causa de dinheiro

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Faz parte da história política de Esperantina. Trata-se da excomungação de todos os representantes do legislativo municipal, devido o fato de eles terem reajustado seus próprios salários, na época, no ano de 1991, o valor foi teve o aumento  para 885 mil Cruzeiros. O pároco autor do ato inusitado foi o tão conhecido Padre Ladislau, por quem comandou a paróquia de Nossa Senhora da Boa Esperança por vários anos, juntamente com o movimento sindical do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperantina.

Após a excomungação dos edis, que eram o total de 10, outro fato marcante da história esperantinense, foi à tentativa de linchar o presidente da câmara, ou seja, os próprios vereadores naquela época tentaram “descer o macete” no vereador e presidente daquela casa, o senhor Bernardo Amorim (PT) pelo fato de o mesmo não ter assinado a folha de liberação do reajuste dos salários dos vereadores, fato este que causou indignação dos parlamentares e levantou um alvoroço no município naquele ano e foi até notícia estadual, conforme a publicação do jornal O DIA, sediado em Teresina, da edição de sábado, 14 de setembro de 1991, que trouxe como manchete: “Vereadores excomungados tentam linchar presidente da câmara”.

Segundo a publicação do referido jornal impresso, o vereador Salomão Teles (PMDB), foi o único contra e decidiu ficar do lado do presidente da câmara, Bernardo Amorim. O peemedebista conseguiu salvar a vida do presidente da câmara, na hora em que os nove vereadores revoltados partiram pra cima do presidente, Salomão tomou a frente e permitiu que Bernardo Amorim saísse correndo. Mesmo assim os vereadores esperantinenses receberam seus gordos vencimentos. Com a recusa do Bernardo em assinar a folha que liberava os recursos, dois outros membros da mesa diretora o fizeram.

O padre Ladislau João da Silva foi o único de Esperantina, que os proibiu de receber o sacramento da igreja e de serem padrinhos, depois que reajustaram seus próprios salários em 415 por cento, passando de duzentos e pouco, para quase novecentos mil cruzeiros.

A publicação do jornal impresso foi fornecido para a reportagem da RevistaAz, pelo idealizador do Museu que preserva a cultura e a história de Esperantina, o popular Chico Museu que tem um enorme acervo de publicações de fatos históricos de Esperantina, além de peças e utensílios usados naquela época. Através do seu website (www.chicomuseu.com) é possível ver diversas fotografias do passado esperantinense, em um grandioso acervo digital.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Seminarista Igor

    29 de março de 2013 a 22:02

    Espera teve grandes marcas, grandes histórias. Percebemos que somos pessoas que lutamos pelo melhor, o favoravel para todos que precisam. Mas não somos obrigados a ceitar certas injustiças que tem em Esperantina. Apanhamos, ou, damos nosso rosto para sermos esbofeteado e humilhados por tantos governantes que demos o nosso voto pensando que poderiam fazer alguma coisa pelos pobres, ou por aqueles que nada tem.

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