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Mulheres guerreiras; Sustentam o núcleo familiar quebrando pedra

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Famílias carentes tem a difícil missão de sustentar a família quebrando pedras. (fotos; Kléber Oliveira)

O sustento de muitas famílias do Bairro Pedreira, no subúrbio de Esperantina, está baseado na produção e venda de pedras quebradas. Desde muito tempo. São mães, pais e até crianças. Tudo para tirarem o sustento do dia a dia de suas famílias.

O fato é que as referidas quebradeiras de pedras sofrem com o serviço pesado, pois passam praticamente o dia inteiro, ou mesmo quando o clima está mais frio, afirmou uma das moradoras do bairro.

A reportagem da RevistaAz conversou com a domestica e quebradeira de pedra, a Sra. Maria Orlane, no qual relata que desde de criança que exerce esse tipo de serviço. Dona Maria Orlane ainda explica que é muito cansativo quebrar pedra, pois sofre de dores de coluna e alguns problemas respiratórios, devido à poeira deixada pelas pedras quebras com uma marreta.

Já a Sra. Maria de Jesus de Carvalho, afirmou que há três (03) anos quebra pedras em Esperantina para sustentar a família, pois não tem emprego. “Eu quebro pedra praticamente “intiriço”, todos os dias, é a semana todinha, não escapa nem os sábados e os domingos” exclama a quebradeira de pedra.

As duas quebradeiras de pedras, relataram que compra uma carroçada de pedras por apenas R$20,00 e conforme a granularidade das pedras quebradas tem um preço específico. A dona Maria de Jesus ainda relata os preços por “lata” variam de R$2,00 a R$2,50, que dependerá do tamanho da pedra quebrada, que são vendidas para pequenos e grande empresários, pois serve em sua totalidade, para construção civil.

No momento que a RevistaAz estava reportando o fato, uma agente de saúde estava fazendo uma visita às quebradeiras de pedras. Conhecida como Raimundinha, a agente de saúde explicou que as senhoras no qual estava visitando, são muito guerreiras. “Pois o mercado de trabalho é bastante concorrido e o fato de quebrar pedra é a única opção das mesmas”, conclui.

Essas famílias que não tem nenhum tipo de renda e muitas delas dependem também do Bolsa Família, estão sujeitas a trabalhar neste tipo de serviço que não é o único “pesado” no município de Esperantina, mas, é o que passa de geração para geração, como é o caso das quebradeiras de cocos do território dos cocais que inclui Esperantina.

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