Política
Marden denúncia promotor de Piripiri e pede imparcialidade na eleição
O deputado estadual Marden Menezes reclamou ontem de imparcialidade na atuação do Ministério Público Eleitoral no município de Piripiri. O parlamentar revelou que a coligação “Unidos Pelo Trabalho” encabeçada pelo prefeito Luiz Menezes, candidato a reeleição, ingressou com representação contra a atuação do promotor Nivaldo Ribeiro (Foto) após a tomada de decisões que acabaram desequilibrando a disputa eleitoral em Piripiri.
“Estamos muito preocupados com a situação dos direitos constitucionais e os valores democráticos em Piripiri. Várias proibições são incompreendidas pela população e acabam desequilibrando o pleito. A pedido do Ministério Público o juiz eleitoral proibiu a realização de carreatas que são feitas em todas as cidades do País. A carreata está prevista na Lei Eleitoral. É uma tradição que acontece na cidade e o que é alegado para a proibição não convence. Não se entende a proibição em uma cidade onde nunca se registrou qualquer ocorrência em carreatas. Já representamos junto ao Ministério Público contra o atual promotor pela sua suspeição porque as atitudes que estão sendo tomadas desequilibram o pleito que tem que ser imparcial”, disse Marden.
O parlamentar contou ainda que em uma caminhada realizada no último final de semana quando cerca de dez mil pessoas foram as ruas, a Polícia Militar perseguiu e coibiu a presença de motoqueiros que se deslocavam para a concentração do evento em Piripiri. “A polícia apreendeu as motos, perseguiu cidadãos, fez um ‘paredão’ no meio da avenida. Um fato que externo meu repúdio porque a polícia tem que prender é bandido. Se o cidadão quer externar sua posição política ele tem todo direito. Quase dez mil pessoas foram as ruas com cara pintada, faixas e vestidos com cores de protesto para brigar pelo direito de se fazer uma campanha”, afirmou Marden.
O deputado estadual reafirmou que a promotoria pública precisar ser imparcial para garantir a isonomia do pleito em Piripiri. Marden lembrou que em 1982, quando o prefeito Luiz Menezes aceitou ser candidato pela primeira vez, o Governo do Estado proibiu que o candidato, na condição de médico, entrasse no Hospital Regional Chagas Rodrigues. “O que estamos vivendo hoje no município é um novo ato ditatorial”, associou Marden
informações/piripiri40graus
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