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Justiça do Trabalho realiza atendimentos de causas trabalhistas em Esperantina

Publicado em

09/11/2016 às 16h06

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Os serviços itinerantes da Justiça do Trabalho acontecem na Câmara Municipal de Esperantina. (Foto: Kléber Oliveira/RevistaAZ)

A Justiça do Trabalho, através da Vara Federal do Trabalho de Piripiri (PI), iniciou nesta terça-feira (08) em Esperantina, serviços atendimentos itinerantes, recebendo reclamações, fazendo atermações e marcando as audiências pertinentes os direitos trabalhistas. Os atendimentos acontecem no Plenário da câmara municipal de vereadores e seguem até esta quarta-feira, 09.

O Diretor de Secretaria da Vara Federal do Trabalho de Piripiri, Wellton Braz, informou ao jornalismo da RevistaAZ, que o serviço de justiça itinerante oferecido pela Justiça do Trabalho é uma forma de levar a Justiça do Trabalho às cidades que não possuem sede de varas do trabalho, e onde é mais difícil o acesso do trabalhador aos instrumentos legais para reivindicar seus direitos, aproximando a Justiça do trabalhador e possibilitando ao cidadão o real e efetivo acesso ao Poder Judiciário. “Não tem necessidade de advogado, o reclamante vem, diz o problema e a gente faz a reclamação e em um momento posterior, o juiz realiza as audiências“, pontuou.

Diretor de Secretaria da Justiça do Trabalho – Wellton Braz. (Foto: Kléber Oliveira/RevistaAZ)

Wellton Braz disse que na oportunidade serão agendadas audiências referente a reclamações trabalhistas envolvendo anotação de carteira de trabalho e previdência social (CTPS), rescisão de contrato de trabalho, salários em atraso, aviso prévio, férias, horas extras adicionais, seguro desemprego e serviços prestados para trabalhadores autônomos, eventuais, avulsos, estagiários, representantes comerciais, entre outros.

O carpinteito Antônio Leonardo de Carvalho (foto abaixo) procurou os serviços itinerante da Justiça do Trabalho para denunciar uma empresa no qual trabalhou como carpinteiro no Estado de São Paulo. Segundo Antônio, ele foi demitido e a empresa não devolveu sua carteira do trabalho. “Preciso da minha carteira de trabalho e a empresa me demitiu, não devolveu minha carteira e não me deu assistência trabalhista“, reclamou.

Carpinteiro Antônio Leonardo – (Foto: Kléber Oliveira/RevistaAZ)

O agricultor Antônio Carlos Silva Amorim (foto abaixo) disse que trabalhou de carteira assinada no cargo de vigia na Prefeitura de Esperantina, na gestão do ex-prefeito Chico Antônio em 2012. Segundo Antônio, a prefeitura o demitiu, mas não deu baixa na carteira e não pagou seus direitos trabalhistas.