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Intruso? Como lidar com o melhor amigo da namorada

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Quando você se encantou por ela, se deu conta que ela tinha um pequeno defeito: um amigo inseparável. E cuidado ao tentar competir. Além de ele estar há mais tempo na vida dela, tem um agravante: nele ela sabe que pode confiar plenamente, já em você – queira ou não – há sempre um pontinha de desconfiança.

Adriano Bueno* sabe bem como é isso e demorou para aceitar o tal amigo. Para piorar o caso, eles já tinham tido um casinho passageiro anos atrás (muitos anos). “Sempre tive amizade com mulheres e achei muito bacana isso, até ter esse problema com minha esposa”. Ele, que tem 34 anos, começou o namoro sabendo que eles eram inseparáveis.

“É uma amizade de 10 anos. Eles tiveram um rolinho na adolescência. Apesar de ter certeza que não tem nada a ver, o excesso de intimidade me incomodava”. Para não perdê-la, alguns acordos tiveram que ser firmados. “Pedi que evitasse tanta intimidade e que ele saísse menos com a gente. Por outro lado, tive que concordar que eles saíssem sozinhos, com a turma deles, de vez em quando”. Mas ele sossegou mesmo quando o tal começou a namorar sério. “Hoje é ótimo, virou até meu amigo. Saímos em casais e, como tem namorada agora ele se comporta.”

Carlos*, de 29 anos, conta que já teve um atrito grave com o melhor amigo da namorada. “Ela tinha muitos amigos homens. Por mim, tudo bem. Mas um deles exagerava. Vivia ligando, indo na casa dela, saindo com a gente”, conta. Contudo, ele não proibiu a amizade, pois sabia que isso não resolveria. “Percebi que ela não me entenderia, por isso decidi ter uma conversa de homem para homem com o cara.”

6014399_amigo_da_namorada_ig_estilo_224_298Deu certo. Tanto que hoje eles até se dão bem. “Fui bem sincero com ele… Mostrei que não fazia sentido, agora que ela estava comprometida, ficar grudada com amigos solteiros, ainda mais homem. Pedi para que ele se colocasse no meu lugar”. O meio termo prevaleceu: a namorada continuou com o amigo, que nunca soube dessa conversa, e Carlos passou a se dar bem com ele. “Hoje, eu mesmo digo a ela que o chame para sair com a gente às vezes.”

Mas tem quem não encontre uma solução. Gabriel de Britto, de 29 anos, cansou de tentar explicar para a namorada que seus hábitos de solteira o incomodavam. “Eu gostava muito dela, mas não suportei. Ela vivia de cochicho com os amigos, o tempo todo. E ainda cumprimentava com selinho na boca um de seus amigos, que é gay. Não via necessidade nisso.”

E eram raras as situações que os dois tinham a sós. “Teve até um dia dos namorados que dois amigos dela e uma amiga foram almoçar com a gente… Eu não tinha sossego. Por isso, resolvi terminar”. Os dois sofreram, segundo ele, pois ela também era apaixonada. “Mas, como diz o velho ditado, ninguém muda por causa de ninguém. Então não adiantaria ficar insistindo em uma pessoa que não combina comigo.”

 

 

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