Esportes
Governo decide aumentar segurança de mais 3 Estados na Copa
O governo federal decidiu ampliar de 12 para 15 o número de Estados que terão esquema especial de segurança para a Copa do Mundo.
A decisão está diretamente relacionada à escolha de quatro seleções por centros de treinamento em três Estados que não vão ter jogos durante o torneio. Gana vai ficar em Maceió (AL), Grécia em Aracaju (SE) e Austrália e Camarões em Vitória (ES).
A versão mais recente e ampliada do plano integrado de segurança para a Copa foi entregue na semana passada na Presidência da República.
A proposta será analisada pela presidente Dilma Rousseff, que pode pedir complementações. Ela está especialmente preocupada com a possibilidade de protestos violentos durante o torneio.
Entre os 12 Estados que vão sediar o mundial, seis também vão receber seleções para treinamentos.
As 32 delegações ainda têm prazo até o fim do mês para definir exatamente onde vão ficar antes do início do torneio. Por ora, segundo a Secretaria de Grandes Eventos, subordinada ao Ministério da Justiça, pelo menos 15 seleções acertaram que ficarão hospedadas dentro dos centros de treinamento.
São Paulo deve ser o Estado com maior reforço na segurança. Antes do jogo de abertura, em 12 de junho, a capital e outras 14 cidades paulistas vão abrigar seleções durante o período de treino.
A Polícia Militar ficará responsável por controlar os chamados “distúrbios civis” e poderá contar com o apoio da Força Nacional se os governadores assim quiserem.
Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal a missão de proteger delegações e autoridades do lado de fora dos estádios e dos centros de treinamento, além de garantir escolta nos deslocamentos e conter crimes transnacionais e ações terroristas.
As Forças Armadas, por sua vez, podem até reforçar o policiamento nas ruas por uma decisão da presidente Dilma, mas a principal tarefa do Exército, Marinha e Aeronáutica será controlar principalmente os espaços aéreo e marítimo, as fronteiras, e evitar ataques cibernéticos.
Como não há tempo nem dinheiro para construir centros integrados de segurança em Alagoas, Espírito Santo e Sergipe –os novatos da lista do plano de segurança–, o governo corre para firmar parcerias e tentar promover integração com os Estados.
*Folha de S. Paulo
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