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Em Teresina, estudantes fazem greve de fome contra a integração

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Mais um ônibus queimado. Mais pessoas ligadas a partidos políticos e assessorias parlamentares identificadas. Desde quando derrubar uma árvore de natal é protesto? Vale à pena prejudicar o fornecimento de energia elétrica e com isso toda uma população? Sinceramente acho que não. Agora, imagine essa manchete nos jornais, portais, rádios e TVs: ESTUDANTES FAZEM GREVE DE FOME CONTRA A INTEGRAÇÃO.

Certamente chamaria muito mais a atenção e daria maior poder de pressão que o vandalismo que está acontecendo nas ruas da capital. Já pensou 300, 500 estudantes na porta da Prefeitura de Teresina fazendo greve de fome para derrubar a integração? O problema é que para essas pessoas faltam culhões, ou como diria o ex-presidente Collor de Mello, eles não tem “aquilo roxo”.

O interessante é que boa parte do que está acontecendo tem haver, também, com as eleições deste ano. Boa parte dos que na rua estão protestando querem derrubar o PTB de Elmano e, ao mesmo tempo, sapecar uma pá de cal nas pretensões do PSDB sob a alegação de que passaram vinte e tantos anos no comando da capital e nada fizeram de positivo quanto a integração ou até mesmo a licitação do transporte público.

Acontece que, da forma como fazem só causam revolta na população e dão a chance de aparecer repentinamente um salvador da pátria que saberá muito bem como tirar lucro político da situação. É sempre assim. É fato que há estudantes no movimento, mas há também grupos inflitrados para promover a desordem e o medo em pedestres e motoristas. O que digo aqui não é nenhuma novidade.

Caros, “estudantes”, em vez de prejudicar toda uma cidade, demonstrem realmente sua lealdade uma causa e façam greve de fome. Até os pais de vocês vão para as ruas protestar. A igreja e os movimentos sociais se ajuntaram, a imprensa vai acampar e esses bravos teresinenses serão vistos como mártires e não como rebeldes que perderam uma boa causa.

Especial para a RevistaAz
Com Wesslley Sales

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2 Comentários

1 Comentário

  1. joana darc

    9 de janeiro de 2012 a 14:06

    como o brasil é um país de poucos ainda não vi um dierito ser conseguido pacificamente. Como uma ação gera uma reação a polícia instigou os estudantes ao agredi-los.Eis ai o resultado. PÓLICIA É PRA BANDIDO E NÃO PARA ESTUDANTE.

  2. Paulo

    12 de janeiro de 2012 a 08:58

    A Constituição Federal de 88 regula o direito a greve em seu artigo 9°, sabemos que é válida portanto toda a manifestação pacífica.
    De um lado temos estudantes e trabalhadores clamando por uma passagem mais aceitável, de outro a pretensão de reserva financeira pleiteada pela prefeitura e seus agregados. É de conhecimento do público que a concessionária que administra o transporte público em Teresina foi apadrinhada e que “não houve” processo de licitação, sendo assim, pergunto: Quando haverá processo de licitação?
    Entendo que para o pai de família é difícil manter seu filho estudando com o preço exorbitante da passagem, entendo que enquanto o Sr. Prefeito transporta seus filhos de carro, mais uma vez o pobre que o elegeu fica sem voz, anda de ônibus apertado, quente e sem conforto.
    Comparemos a integração de Teresina com a de São Paulo, Manaus ou até mais perto, no quintal de casa, Fortaleza… é ou não é de se ter vergonha?

    Seu Elmano, não se esqueça, foi eu que te elegi, eu e a população de Teresina…Não esqueceremos disto na próxima eleição.

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