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Desemprego no Brasil registra 5,5% em 2012, diz IBGE

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A taxa de desemprego do Brasil ficou em 4,6% em dezembro e fechou o ano de 2012 em 5,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, no Rio, e mostram que o índice anual é o mais baixo da série história iniciada em março de 2002. Antes disso, a taxa de 2011 havia sido a menor da série, ao ficar em 6%.

O resultado de dezembro do ano passado também é o menor da série histórica. O recorde anterior havia sido registrado em dezembro de 2011 (4,7%). Em novembro de 2012, o índice ficou em 4,9%. O IBGE iniciou a série histórica da pesquisa em março de 2002, por isso não há dado consolidado para aquele ano.

6,0% no confronto com novembro (menos 72 mil pessoas) e manteve-se estável em relação a dezembro de 2011. No ano de 2012, os desocupados somaram, em média, 1,3 milhão de pessoas, 6,1% a menos que em 2011 (1,4 milhão), o que representou menos 87 mil desocupados em um ano. Com relação a 2003 (2,6 milhões), o contingente de desocupados caiu 48,7% ou seja, nesse período a redução atingiu 1,3 milhão de pessoas.

A população ocupada (23,4 milhões) manteve-se estável frente a novembro e apresentou aumento de 3,1% no confronto com dezembro de 2011, o que representou elevação de 703 mil ocupados no intervalo de 12 meses. Na média de 2012, os ocupados somaram 23 milhões de pessoas, um contingente 2,2% maior que o de 2011 (22,5 milhões) e 24% superior a 2003.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,6 milhões) cresceu 1,3% na comparação com novembro, e teve elevação de 3,6% na comparação com dezembro de 2011, o que representou um adicional de 408 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano. Esses resultados levaram, na média de 2012, a um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 49,2%, frente a 48,5% em 2011 e 39,7% em 2003.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.805,00) caiu 0,9% em comparação com novembro. Frente a dezembro de 2011, cresceu 3,2%. A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ R$1.793,96, o que correspondeu a um crescimento de 4,1%, em relação a 2011. Entre 2003 e 2012, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 27,2%. O rendimento domiciliar per capita aumentou de 2011 para 2012 (R$1.211,33) em 5,2%. De 2003 para 2012, o crescimento chegou a 42,6%.

A massa de rendimento real habitual (R$ 42,7 bilhões) apresentou queda de 1,0% em relação a novembro. Em comparação a dezembro de 2011, a massa cresceu 6,5%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 46,2bilhões), estimada em novembro de 2012, subiu 7,3% no mês e 6,7% no ano.

A massa de rendimento real mensal habitual (média anual) estimada para 2012, em R$ 41,5 bilhões, nas seis regiões metropolitanas, resultou em um aumento de 6,2% em relação a 2011 e 57% na comparação com 2003.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

*Com ARN – do Rio de Janeiro
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