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Municípios não usam programas de convivência na seca

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O deputado estadual João de Deus Sousa (PT) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa para dizer que tem prefeituras que não se utilizam dos programas federais para ajudar a combater os efeitos da seca, principalmente no semiárido. Segundo deputado, existem programas como o bolsa estiagem, o seguro garantia safra e a patrulha mecanizada que não são utilizadas pelos prefeitos.

João de Deus informou que somente 92 municípios estão recebendo o seguro garantia safra. Ele ainda comentou que os municípios que decretaram estado de emergência precisam apenas fazer uma inscrição para que as famílias cadastradas possam receber uma ajuda de R$ 400, em cinco vezes de R$ 80. Para acessar as patrulhas mecanizadas, basta o prefeito fazer um simples cadastro, que pode até ser on line, para ter à disposição as máquinas, tratores e retroescavadeiras. “Para isso, basta os municípios fazerem o dever de casa. O governo lança os programas, mas os municípios não fazem a sua parte.”, lamentou o parlamentar.

O deputado, afirmou que agricultores de Bocaina, Amarante, Batalha, Bertolínia, Domingos Mourão, Manoel Emídio, Morro Cabeça no Tempo, Redenção do Gurguéia, Caracol, Elizeu Martins, Luzilândia, Ribeira do Piauí, Santa Luz, Tamboril e Uruçui não receberam ainda o seguro garantia safra, porque as prefeituras municipais se encontram inadimplentes junto ao Governo Federal.

O deputado alertou que mesmo os municípios que estão em situação de inadimplência podem lançar mão dos programas. O caso da patrulha mecanizada somente para os municípios com menos de 50 mil habitantes.

A preocupação agora é para executar o programa Água para Todos, semelhante ao Luz para Todos. Eles querem saber como o programa vai funcionar e se as prefeituras é que vão executar o programa. “Os prefeitos ainda não sabem como acessar o Água para todos. Se é preciso fazer projetos ou se inscrever via Codevasf. O problema é que a Codevasf não tem capilaridade no interior”, advertiu o deputado.

Por outro lado, houve preocupação também com a falta de milho para abastecimento animal e humano, sobretudo no semiárido. “Estamos sabendo que o Piauí, Maranhão e o oeste da Bahia têm quantidade suficiente do produto para atender aos nossos criadores”, disse João de Deus, mas que precisam de incentivo do governo para que este milho seja distribuído entre produtores locais.

Fonte: portal AZ
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