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Com a escola em reforma, alunos devem assistir aulas em ginásio

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Cerca de 1.200 alunos da Unidade Escolar Conselheiro Saraiva, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no município de Batalha, poderão estudar parte do segundo período letivo no ginásio poliesportivo da cidade. O motivo é que o prédio da escola passa por reformas e ampliação da estrutura.

Uma reunião convocada pela supervisora da Rede Estadual de Ensino no município, Alecsandra Batista e a diretora da escola Irene Carvalho, com os pais dos alunos foi realizada na manhã desta terça-feira (20), para decidir sobre a possibilidade das aulas acontecerem no ginásio. “A direção se reuniu e tomou a decisão de dar início o segundo semestre neste local (Ginásio Esportivo Messias Freitas), sabemos que o desafio é grande, pois aqui é outra realidade”, frisa Alecsandra.

Com a escola em reforma, alunos devem assistir aulas em ginásio

Porém, a diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar da Secretaria Estadual da Educação e Cultura (SEDUC), professora Eudina Rocha, afirma que ainda não há nada decidido, que o ginásio seria uma das propostas para que as aulas se iniciem. “A escola está em estado precário. Segundo informações de lá (Batalha), a cidade não tem um local com estrutura para colocar os alunos. Então estamos avaliando as possibilidades, ou coloca eles no ginásio ou leva de ônibus para assistir aula em outro município”, pondera.

Caso a proposta das aulas acontecerem no ginásio, que tem cobertura de zinco, seja aceita pela comunidade, as salas serão separadas por biombos de madeirite. De acordo com a supervisora Alecsandra Batista, a SEDUC vai organizar toda a estrutura, que já teria enviado técnicos ao local para fazer as medições e constatado que a construção das divisórias sairia em torno de R$10.300,00.

Informação esta, contestada pela diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar da Secretaria Estadual da Educação e Cultura (SEDUC), professora Eudina Rocha. “Não confirmamos nada sobre estes valores porque a reunião com a comunidade aconteceu hoje e ainda não recebemos o relatório da supervisora. Só depois que a comunidade aceitar a proposta é que vamos enviar uma equipe de inspeção para fazer o projeto e a viabilidade do local. A Seduc não quer prejudicar o período letivo, queremos colocar eles em um local seguro”, afirma.

Para a mãe de um aluno do 9º ano, Vitória Lopes, a atitude tomada pela supervisão começou errado desde o início da reforma. “As aulas eram para ter encerrado um pouco mais cedo, no início de junho e logo começado a reforma. Para mim é inviável o funcionamento das aulas aqui (no ginásio esportivo), não tem a menor condição de funcionamento”, critica.

*Com informações do Folha de Batalha
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