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Caso Fernanda Lages: Morte misteriosa domina cotidiano dos piauienses

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Suicídio ou homicídio? São muitas as interrogações (e especulações) e nenhuma resposta fornecida de maneira exata. É assim que a população do Piauí vem acompanhando, desde o final do mês de agosto, o desenrolar (ou não desenrolar) da morte da estudante Fernanda Lages Veras.

Enquanto a polícia, de um lado, não descarta nem indica nenhuma hipótese e tenta manter o silêncio acerca das linhas de investigação seguidas no caso, de outro, representantes do Ministério Público apontam aquelas que seriam as causas mais prováveis para a morte de Fernanda. O promotor Eliardo Cabral, um dos que acompanham as investigações e que, inclusive, esteve sob a cogitação de ser afastado, afirmou que, para o Ministério Público, as hipóteses de suicídio e crime passional estão completamente descartadas. Para ele, a morte da estudante pode ter sido uma “queima de arquivo”.

“Ela passou a correr risco ao obter informações que poderia levar a uma divulgação e essas informações poderiam resultar em prejuízos de pelo menos duas ordens, em termos de imagem e repercussão social. É uma cosia terrível quando uma pessoa passa a ser portadora de informações graves, porque corre muito risco mesmo”, afirmou Cabral, em uma das inúmeras entrevistas concedidas nos últimos dias à imprensa local.

Fernanda Lages Veras era uma jovem de 19 anos, bonita, aparentemente “feliz”, que possuía muitas das “coisas” que qualquer garota de sua idade gostaria de ter. Ela foi encontrada morta no dia 25 de agosto deste ano, nas obras da futura sede da Procuradoria da República no Piauí, com o seu carro novo estacionado na Avenida João XXIII, em frente ao prédio. E tudo isso aconteceu depois de uma noite de “balada”, junto com amigos.

Ao que afirmam as autoridades, o crime (ou não) parece estar próximo de ser solucionado. Resultados de exames realizados no estado da Paraíba chegaram ao Piauí na última semana e informações dão conta de que novos exames foram solicitados. Uma perícia realizada pela Polícia teria encontrado material genético, além do de Fernanda, de outras três pessoas – que deverá ser comparado com o DNA de pelo menos 15 pessoas.

Seja o que tiver provocado o fim da vida da jovem de 19 anos, um fato é inegável: o assunto tem dominado o dia-a-dia dos piauienses, tanto nas conversas mais informais, como nas redes sociais, no trabalho, nas escolas. Além do choque que o fato causou sobre as pessoas, a mídia também tem contribuído para agendar o assunto no cotidiano, dando visibilidade (exagerada ou não?) às mais diferentes versões que surgem – muitas vezes, sem identificar fontes ou sem fornecer algum embasamento.

O que os piauienses esperam, como se aguardassem o final de uma série policial norte-americana, é que o caso seja resolvido e que os culpados, se existirem, sejam punidos. A diferença é que aqui não se trata de um espetáculo de horror ficcional: trata-se de uma vida real que acabou; de uma família de verdade, que aguarda uma resposta; de outras famílias, que de maneira indireta, são atingidas por especulações.

Especial para a RevistaAz, com Fernanda Dino do TvCanal 13

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