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Brasil: Um país de Empreendedores

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A pesquisa GEM (Monitoramento Global do Empreendedorismo) é o maior levantamento ininterrupto sobre a dinâmica empreendedora mundial. Em 2011 sessenta países participaram da pesquisa e o Brasil esteve presente pelo décimo primeiro ano consecutivo.

O Brasil alcançou a maior taxa de empreendedorismo dentre 17 países membros do G20 que participaram da pesquisa. Teve também a maior taxa dentre o BRIC (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia e China).

Temos a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA): 17,5% da população adulta (18 a 64 anos), seguido pela China, com 14,4% e a Argentina com 14,2%. Esse percentual revela que 21,1 milhões de brasileiros exerceram atividade empreendedora no ano passado e refere-se aos empreendimentos com até três anos e meio de atividade.

Para cada empreendedor que monta seu negócio por necessidade, há 2,1 que empreenderam por identificar uma oportunidade de negócio com viabilidade financeira e mercadológica. A média geral dos países que participaram do estudo este ano foi de 2,2 negócios por oportunidade para cada 1 por necessidade. Estamos crescendo em quantidade e qualidade de novos negócios.

Outra pesquisa, elaborada e aplicada periodicamente pelo SEBRAE, revela a taxa de sobrevivência de empresas com até 2 anos. No ano de 2004 a taxa de sobrevivência era de 49%, ou seja, a maioria das empresas fechava as portas pouco antes de completar dois anos de vida. Dados atualizados em novembro de 2011 revelam que a taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas com até 2 anos subiu para 73,1%. O Brasil tem índices melhores que Itália, Espanha e Holanda.

Esta baixa na mortalidade precoce de empresas pode estar ligada ao indicador da pesquisa GEM: Mais brasileiros empreendendo por oportunidade. Isto significa que o brasileiro de forma geral está avaliando melhor o negócio antes de formalizá-lo. Outro indicador importante é o Censo da Educação Superior do INEP que aponta um crescimento no número de matrículas em faculdades e universidades brasileiras de 110,1% entre 2001 a 2010.

Apesar das boas notícias ainda temos muito a fazer quanto à desburocratização no momento de abrir ou encerrar uma empresa. É preciso uma reforma fiscal eficiente e o efetivo tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas. É importante também uma política de educação empreendedora, pois só há economia forte se existirem empresas fortes, lideradas por empreendedores preparados.

Fonte estatística: Sebrae / IBQP / INEP
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