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Brasil quer crescer com sustentabilidade para se tornar uma potência paraolímpica

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Brasil quer crescer com sustentabilidade para se tornar uma potência paraolímpicaAs Paraolimpíadas do Rio de Janeiro ainda está um pouco distante, começa apenas em setembro de 2016, mas os preparativos para a competição estão mais do que em andamento. Afinal, o Brasil tem uma meta importante: chegar em 5º no quadro geral de medalhas. Nos Jogos Paraolímpicos de Londres em 2012, o Brasil ficou em 7º lugar, atrás de grandes potências, como China, Rússia, Grã-Bretanha, Austrália e Estados Unidos. Mas Mizael Conrando, ex-jogador de futebol de cinco, medalhista olímpico e vice-presidente do CPB, Comitê Paraolímpico Brasileiro, ressaltou que a esse não é o único objetivo do País na competição.

— Na realidade, nosso foco é não só estar em quinto e ser um marco na história do Brasil. Mas estar em quinto, garantindo um crescimento com sustentabilidade dos esportes paraolímpicos.

Mizael explicou que desde 2004 a visibilidade do esporte adaptado perante a grande mídia e a população vem aumentando, principalmente com o início das transmissões de jogos de algumas modalidades paraolímpicas na televisão.

— Esse trabalho foi tão importante que, após 2004, conseguimos formar ídolos. Naquela época o Clodoaldo Silva, e depois o Daniel Dias, que, aliás, só começou a praticar esporte após ver na TV. Ídolos são fundamentais, não só para que outras pessoas possam começar a prática esportiva, mas para fortalecer o esporte paraolímpico perante a sociedade.

A importância de um evento do porte das Olímpiadas, acontecendo no Brasil, somado ao trabalho do CPB e ao bom desempenho dos atletas nacionais nas competições têm trazido incentivos ao esporte adaptado. Além de um patrocínio do Ministério do Esporte, de cerca de R$ 39 milhões, o CPB fechou um contrato com as Loterias da Caixa Econômica, que prevê um montante de R$ 120 milhões, em quatro anos. O valor é o mesmo que a empresa oferece atualmente ao Corinthians.

— Todo esse incentivo vai garantir o treinamento e o altíssimo rendimento das 22 modalidades paraolímpicas. Temos um projeto de construir um centro de treinamento, que vai abrigar 15 modalidades esportivas, com 96 mil metros de área construída e capacidade para alojar até 250 atletas. Com essas ações e a consolidação de nossos calendários, vamos criando uma cultura paraolímpica, para permitir que, depois de 2016, continuemos com esse crescimento sustentável.

*Com informações do R7
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