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15 fatores que ignoramos e afetam a nossa saúde

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imghandler

Muitos cuidados de saúde parecem básicos, mas acabam passando batido no dia a dia.

O perigo disso é que a sequência de descuidos acaba virando uma grande bola de neve para o organismo e podem levar a sérios problemas de saúde, como AVC e infarto.

A seguir, especialistas apontam os erros que consideram mais críticos! Fique atento para esta lista:

Abusar das carnes muuuito bem-passadas

Aqui entram todas as carnes que ficam com aquela crosta torradinha, que formam aquela camada preta, sabe? É mais comum ver isso na carne grelhada, mas vale para qualquer tipo de preparo: frito, assado ou cozido!

“O maior risco das carnes muito tostadas é que em contato com altas temperaturas elas formam uma substância chamada nitrosanina que aumenta o risco de câncer no aparelho digestivo”, observa o nutrólogo Roberto Navarro. Isto vale para carnes vermelhas, peixes e frango.

Exagerar nas atividades físicas

Isso mesmo! Já é bastante divulgado que o sedentarismo aumenta o risco de problemas de saúde. Porém, pouco se fala sobre os riscos do excesso de atividades físicas.

O excesso de atividades físicas ocorre quando pessoas não sedentárias realizam um exercício que vai muito além do que elas geralmente fazem.

Então, se alguém costuma correr cinco quilômetros três vezes por semana e de repente decide que irá correr 10 quilômetros seis vezes por semana, esta pessoa está praticando atividades físicas em excesso.

Um outro exemplo é: alguém que costuma praticar treinos funcionais por uma hora três vezes na semana e de repente decide passar para duas horas de treino seis vezes na semana. Isto sem nenhum tipo de transição para se preparar para a nova carga.

“Quando o exercício fica intenso demais pode levar a complicações como o aumento do risco de problemas respiratórios e uma série de doenças em função do excesso de radicais livre produzidos”, afirma o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, professor da Unifesp.

O excesso de radicais livres favorece o envelhecimento precoce e até mesmo alguns tipos de câncer. Problemas cardíacos também podem ocorrer em decorrência das atividades físicas excessivas.

Mas…Vale reforçar que o problema está no exagero de exercícios. Ficar sem atividade nenhuma também não é bom não. Equilíbrio é a chave.

Colocar a vaidade a frente da saúde

As mais diversas substâncias têm sido utilizadas para promover o rejuvenescimento, entre eles hormônios perigosos, anabolizantes e diuréticos. Fuja dessas promessas!

“São substâncias podem causar problemas sérios de saúde como tromboses, infartos, arritmias cardíacas e até câncer”, observa o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês.

Não levar doenças crônicas a sério

Um erro muito comum é ignorar o risco de desenvolver ou até mesmo o diagnóstico de uma doença crônica, como diabetes, hipertensão e obesidade.

“Como as consequências dessas doenças só aparecem a longo prazo, os pacientes acabam não seguindo as orientações médicas”, diz a clínica geral Bertha Furlan Polegato, da Unesp.

Negligenciar doenças crônicas pode causar problemas de saúde graves. No caso do diabetes, algumas das consequências envolvem: perda da visão, arteriosclerose e infarto.

Já no caso de hipertensão os problemas que podem ocorrer em decorrência da doença são AVC, infarto e doença renal crônica.

Começar atividades físicas intensas de repente

Se uma pessoa está há muito tempo sem praticar atividades físicas, é preciso retomar as atividades aos poucos, com exercícios leves e de acordo com o seu condicionamento físico.

Para fazer uma atividade física intensa, como uma partida de futebol, treino funcional ou corrida, é necessário a liberação de um médico e melhor ainda se tiver a supervisão de um professor de educação física.

E, mesmo com a supervisão de um profissional, se não estiver se sentido bem ao fazer um exercício, pare e descanse. O ideal é respeitar os limites do seu corpo.

“O corpo pode não estar preparado para o exercício intenso e por isso fica vulnerável a uma descarga de adrenalina que pode levar a uma arritmia cardíaca e até mesmo ao infarto”, alerta Navarro.

Praticar atividades físicas em meio a poluição

Um erro comum é praticar exercícios físicos próximos a locais onde o ar é muito poluído, em vias muito congestionadas.

Isto não é recomendado, especialmente no horário de trânsito intenso pois a pessoa irá inalar grandes quantidades de metal pesado presentes no ar poluído.

“Este hábito pode causar doenças respiratórias, doenças hematológicas, descalcificação óssea e alergias”, explica Navarro.

Uma dica para reduzir o impacto da poluição é exercitar-se no início da manhã, em lugares mais arborizados e em ambientes mais distantes do trânsito intenso e indústrias.

Uso de plástico na alimentação

O plástico do copinho do café, a embalagem do congelado, entre outros recipientes, pode aumentar o risco de alguns tipos de tumores, como o de mama e ovário nas mulheres e de próstata nos homens.

“Isto porque o plástico conta com bifenolato, substância que é liberada quando o plástico entra em contato com um alimento muito quente ou ácido, aumentando o risco de câncer”, conta Navarro.

Abolir grupos alimentares, como os carboidratos

Uma atitude muito comum entre quem quer emagrecer envolve cortar um determinado grupo alimentar. “Isto é muito perigoso quando realizado sem uma consulta médica”, diz Roberto Navarro.

Cortar os carboidratos de vez do cardápio, por exemplo, pode levar à perda de músculos, dor de cabeça, comprometimento do sistema imunológico, entre outros problemas.

Não ter noção do quanto ingere de sódio

“O excesso de sódio pode levar à hipertensão e a problemas nos rins”, explica Navarro. A hipertensão é um dos maiores fatores de risco para derrames e infarto.

O sal é a maior fonte de sódio, mas o mineral está presente em muitas outras fontes, principalmente alimentos industrializados.

Entre os campeões de sódio estão os temperos prontos, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, sopas prontas e até mesmo biscoitos.

Para se ter ideia, um tablete de tempero pronto (caldo de carne, frango, legumes) possui em média toda a quantidade diária recomendada de sódio, 2000 mg.

Uso excessivo de remédios

“Temos uma tendência a remediar tudo, uma pessoa está triste por qualquer motivo e já toma um antidepressivo, a pessoa tem dificuldades para dormir, também já toma remédios”, alerta Olzon.

O problema está na dependência física e psicológica do medicamento. “Muitas vezes a pessoa fica condicionada e só fica bem se tomar remédio”, destaca o especialista.

Consumir muitos carboidratos simples (açúcar)

Os carboidratos simples em geral são aqueles que tem muito açúcar ou farinha branca na composição e que rapidamente viram glicose na corrente sanguínea.

“Em excesso os carboidratos aumentam principalmente o risco de diabetes e de infarto”, alerta o Paulo Olzon.

Estes alimentos sobrecarregam a atividade do pâncreas na produção de insulina, favorecem depósitos de gordura na região abdominal e o ganho de peso, fatores relacionados a doenças como diabetes e doenças cardiovasculares.

Os principais carboidratos desse grupo são: açúcar refinado, bolos, pães brancos, arroz branco, batata e massas.

Porém, quando os alimentos são integrais (cereais, massas e pães) ele entra para o grupo dos carboidratos complexos.

Dormir menos do que você precisa

Dormir menos do que o seu corpo necessita pode causar uma série de problemas de saúde. As horas de sono variam para cada pessoa e ficam entre 6 a 8 horas em média.

“O corpo fica mais estressado, a memória começa a falhar mais, a atenção também fica prejudicada, enfim, a pessoa fica uma porcentagem do que é”, diz Paulo Olzon.

Consumir álcool com frequência e desde jovem

As pessoas estão consumindo álcool cada vez mais jovens, sendo que a maioria começa a ingerir bebidas alcoólicas ainda na adolescência.

O consumo do álcool desde cedo, e principalmente em excesso, pode ter consequências graves para a saúde, como maior risco de câncer de esôfago e estomago, dependência e cirrose.

“As pessoas estão bebendo muito em uma idade em que não tem condição de saber o que é certo e o que é errado, isso aumenta o risco de alcoolismo”, alerta Alfredo Salim Helito.

Fazer sexo sem proteção

Uma pesquisa do Ministério da Saúde em 2013 mostrou que 45% da população sexualmente ativa não utilizou camisinha nos últimos 12 meses anteriores ao estudo.

O sexo sem proteção pode levar à transmissão de uma série de doenças como o vírus HIV, HPV, sífilis, entre outros.

“Acredito que muitas pessoas não viram o que significou a AIDS na década de 1980 e estão começando a abrir mão do uso de camisinha”, diz Alfredo Salim Helito.

Mesmo com os grandes avanços em relação ao HIV, contrair este vírus ainda envolve ter que passar por um tratamento altamente complexo e difícil para o organismo.

Já o HPV é um dos principais fatores de riscos para o câncer de colo de útero em mulheres.

Tomar remédios por conta própria

Ter uma farmacinha em casa e automedicação já faz parte da cultura da população.

“É um hábito inadequado e deve ser evitado sempre”, diz o clínico geral Abrão José Cury Junior, presidente do departamento científico de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina.

A automedicação pode levar a alergias, interações perigosas com outros medicamentos e ainda há o risco de complicar algum problema de saúde que a pessoa tem.

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