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Empresário é investigado e confessa aliciamento e pornografia infantil no Piauí

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Um empresário que realiza eventos e consultoria para modelos na cidade de Picos, a 307 km de Teresina, está sob investigação da Polícia Civil por suspeita de aliciar um menor de 11 anos e oferecer colocações privilegiadas nos concursos que promovia em troca de fotos e relações íntimas. A polícia suspeita que haja outras vítimas.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na última quarta-feira (21) na casa e na empresa do suspeito com o objetivo de reunir evidências. O celular do empresário será periciado para confirmar as denúncias e buscar novas provas.

Segundo o delegado regional de Picos, Jônatas Brasil, o homem conheceu o menor em um centro comercial da cidade e fez propostas de privilégios em concursos de beleza. “Ele manteve contato por uma rede social com a criança e, após vários elogios, prometeu que ele teria uma boa colocação caso enviasse fotos dos genitais. Para vencer, o candidato teria que marcar um encontro e manter relações com ele”, explicou.

Após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, o empresário foi à delegacia e foi interrogado. “Ele confessou e confirmou as acusações de aliciamento, mas foi liberado por não haver situação de flagrante”, contou Jônatas Brasil.

O delegado ressaltou ainda que o aparelho celular do suspeito foi apreendido e pode ser essencial para o futuro das investigações sobre o caso. “O dispositivo foi encaminhado para perícia e será feito o laudo para saber se há mais vítimas e mais suspeitos”, completou.

A Polícia não descarta que mais pessoas estejam ligadas ao crime de aliciamento de menores na região. O empresário já estava sob vigilância policial mas só agora uma vítima apresentou queixa e confirmou as suspeitas da polícia.

O Conselho Tutelar de Picos informou que tem recebido denúncias anônimas que relatam aliciamentos de menores para terceiros e está apurando as ligações. Casos similares ligados a pornografia infantil e aliciamento têm ocorrido de forma reiterada, segundo o Conselho, e espera-se que, em breve, mais suspeitos possam ser identificados.

(com G1/PI)

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