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Política

Themístocles diz que Alepi não deve nada e vai procurar o Senado

Publicado em

IMG_0703O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho (PMDB), vai agendar uma audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para tentar resolver o impasse entre as duas Casas referente a uma dívida de R$ 2 milhões por conta da cessão de uma servidora em abril de 2010. A cobrança da dívida fez com o que o Piauí retornasse para o cadastro de inadimplentes do Governo Federal, o Cauc.

De acordo com a Alepi, o pagamento dos salários da servidora deveria ser feito pelo Senado. Teresa Mônica de Barros Mendes foi cedida para prestar serviço no gabinete do então deputado Roncalli Paulo (PSDB), a partir de 30 de abril de 2010.

“Vamos agendar uma audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para mostrar que a Assembleia Legislativa não deve nada, porque a servidora estava à disposição com ônus para o Senado, conforme está comprovado pelos vários ofícios encaminhados à Presidência do Senado, informado desse fato”, lembrou o presidente Theístocles Filho.

Na sessão desta quarta-feira, Themístocles Filho distribuiu aos deputados, cópias de todos os documentos relacionados à disposição da servidora, que exerce o cargo de Analista Legislativo/Redação e Revisão do Senado Federal. Na Alepi, ela exerceu a chefia de gabinete do ex-deputado Roncalli Paulo.

A Assembleia diz que, entre os documentos, estão cópias dos ofícios datados de 17 de março de 2010; 06 de agosto de 2010; 17 de fevereiro de 2011 e 8 de janeiro de 2013, encaminhados ao presidente do Senado Federal à época, senador José Sarney, com o mesmo teor, ou seja, de que a disposição da servidora “se deu com ônus para o órgão de origem até 31 de dezembro de 2011, o que isenta esta Assembleia Legislativa de qualquer ressarcimento com relação aos vencimentos da servidora em questão”, diz o texto do documento.

No ofício de 8 de janeiro de 2013, Themístocles acrescenta que, após a referida solicitação (de renovação da disposição, em 17 de fevereiro de 2011), não houve por parte da Assembleia Legislativa qualquer pedido de requisição da servidora no ano de 2012.

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*Com informações do cidadeverde
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