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Terceirizados da Equatorial são presos suspeitos de cobrar suborno no Piauí

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A Polícia Civil do Piauí prendeu dois funcionários terceirizados da Equatorial suspeitos de cobrar suborno de consumidores para não comunicar à concessionária possíveis desvios de energia. A dupla foi presa em flagrante nessa quinta-feira (30/01), na cidade de Canto do Buriti, região Sul do Piauí.

Segundo o delegado Yan Brayner, os funcionários terceirizados faziam trabalho de campo em busca de irregularidades.

“Ao constatarem irregularidades eles exigiam dinheiro para não comunicar o furto de energia, ao invés de aplicar a multa e comunicar à polícia. Eles cobravam o suborno e aí deixavam de multá-los”, disse o delegado.

Ainda de acordo Yan Brayner, no ato da prisão foi encontrado com eles R$ 5 mil em dinheiro que a polícia acredita ser oriundo dos crimes.

“Acreditamos que o dinheiro que estava com eles era referente ao apurado do dia. A suspeita é que a prática era recorrente. Várias pessoas pagaram esse suborno para os dois e agora estamos identificando cada um”, falou o delegado.

A Equatorial Piauí afirmou em nota que tem acompanhado as investigações da Polícia Civil e que a prestadora de serviços adotará as providências cabíveis ao caso.

NOTA DA EQUATORIAL

A Equatorial Piauí informa que, ao tomar conhecimento, via denúncia anônima no dia (29/01), de suspeita da prática do crime de concussão por colaboradores terceirizados que atuavam em Canto do Buriti, região Centro Sul do Estado, formalizou notícia-crime junto ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).

Na manhã desta quinta (30), em operação conduzida pela Polícia Civil em Canto do Buriti, foram presos em flagrante dois colaboradores da empresa parceira responsável pelos serviços de fiscalização na região, depois de constatado o recebimento pela dupla de valores de clientes para evitar a autuação de irregularidades.

A Empresa esclarece que tem acompanhado as investigações da Polícia e que a prestadora de serviços adotará as providências cabíveis ao caso.

A Equatorial Piauí faz valer um rígido código de ética para seus colaboradores próprios e terceirizados e não compactua em nenhuma hipótese com práticas como a que levou à prisão dessas duas pessoas.


*Com informações do OitoMeia

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