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Professores da rede estadual fazem protesto e deflagram greve no Piauí

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Professores levaram cartazes pedindo melhorias para educação pública — Foto: Andrê Nascimento G1

Professores da rede estadual de ensino deflagraram greve e realizaram protesto na manhã desta segunda-feira (10) no Centro de Teresina. A categoria pede que o reajuste de 4,17% para o ano de 2019 e de 12,84%, para 2020, inclua também os aposentados. O governo informou que pagará o piso salarial acima do estabelecido pelo governo federal, mas os professores afirmam que o valor anunciado já inclui gratificações.

“É a nossa valorização. Nós queremos o reajuste salarial de 4,17% para 2019, e ele colocou apenas para os ativos, e os aposentados nada. E o desse ano que é de 12,84%, também para ativos e aposentados”, disse Paulina Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Piauí (Sinte).

Professores realizam manifestação em frente ao Palácio de Karnak — Foto: Andrê Nascimento G1

Paulina declarou ainda que o governador considera gratificações incluídas no salário, o que, segundo eles, não representa de fato o valor do piso dos professores.

“Essa notícia foi enviada à imprensa, mas não à categoria, isso é uma forma de colocar a opinião pública contra os professores. A categoria entrou de greve hoje, em todo o estado e nos núcleos regionais, as assembleias estão ocorrendo e decidindo também pela greve”, disse.

Professores realizam manifestação em frente ao Palácio de Karnak — Foto: Andrê Nascimento G1

O ato teve início às 9h e a categoria realizou caminhada pela Avenida Frei Serafim, partindo da lateral da Igreja São Benedito até o cruzamento com a Rua Coelho Rodrigues, no sentido Centro-Leste. Depois, voltaram pela Avenida no sentido Leste-Centro em direção ao Palácio de Karnak, sede do executivo estadual. As vias ficaram parcialmente interditadas.

Chegando à lateral do Palácio, na Rua Sete de Setembro, a Superintendência de Trânsito e a Polícia Militar acompanharam o ato. Por volta das 11h, o protesto foi encerrado.


*Publicado originalmente no G1/PI

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