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Piauí já registrou 6 assaltos a bancos em 2018, aponta sindicato

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(Foto: Reprodução/Jean Philippe)

Em menos de 40 dias, 6 assaltos a agências bancárias ocorreram no Piauí, em média, um assalto a cada semana. Os dados do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) apontam para a insegurança que põe em risco não só funcionários, mas a população dos municípios alvo dos bandidos.

De acordo com o Sindicato, em 2017 foram 20 ocorrências no Piauí; 16 no interior do Estado do Piauí, quatro em Teresina. Em 2018, até o momento já aconteceram seis ocorrências: em Altos, Jaicós, Angical, Piripiri e Cocal (onde explodiram um banco da Caixa e um PA do Bradesco). Agências bancárias de Timon e Patos, no Maranhão, também são vinculados ao Sindicato dos Bancários do Piauí – por isso entram na contabilização de ocorrências – também sofreram com os assaltos. Timon, município vizinho a Teresina, teve um ataque em 2017; Patos, já em 2018.

Segundo o Sindicato, é flagrante e corriqueira a ação de quadrilhas especializadas em assaltos e explosões de agências bancárias no Piauí. Nesse último fim de semana foram registradas mais duas ações criminosas, levando terror à população, que fica refém dos bandidos e prejudicada no atendimento de serviços bancários. Desta vez, duas ações em menos de 24 horas – uma no município de Cocal e outra em Angical – as duas com reféns, e mais uma vez sem nenhum criminoso preso.

Para tratar sobre o assunto, forças de segurança se reuniram na Secretaria de Segurança Pública, na manhã desta segunda-feira (05), para combater esse tipo de ocorrência. Marcaram presença representantes da SSP-PI, Delegacia Geral, Polícia Federal, Coordenação Geral de Operações da PMPI, Comando de Polícia Especializada PMPI, Gerência de Polícia Metropolitana PCPI, GRECO – Grupo de Repressão ao Crime Organizado e de Instituições Financeiras.

Os órgãos vão buscar a integração para combater os assaltos às instituições financeiras. Em um intervalo de quatro dias, esse tipo de crime ocorreu em Angical, Jaicós e Cocal. “Nesse primeiro momento temos troca de informações entre as polícias do Piauí, mas a intenção é trocar informações com as polícias dos estados vizinhos, como Ceará e Maranhão”, afirmou a delegada da Polícia Federal, Larissa Magalhães.

O coordenador da GRECO, Willame Moraes, enfatizou que a preocupação é a sequência desses crimes e em cidade relativamente distantes umas das outras. “Estivemos reunidos hoje para traçar estratégias, trocar informações, para saber como e de que forma atuar no combate a essas organizações criminosas”, acrescentou.

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Segundo o secretário de Segurança, capitão Fábio Abreu, os assaltos têm características semelhantes e podem ter sido realizados pela mesma quadrilha, inclusive com criminosos vindos do Ceará. “Cada um dentro da sua função, mas todos trabalhando juntos, com certeza vamos prender esses assaltantes e prevenir novos assaltos, porque nosso objetivo também é da prevenção. É por isso que a PM é fundamental nesse momento na questão da abordagem. A população sempre procura ajudar e é por isso que buscamos nas pessoas informações sobre quem possa estar circulando na cidade”, concluiu.

Sindicato quer cumprimento de Lei que obriga segurança

Desde 2012, uma Lei estadual (Nº 6168) estabelece vários dispositivos de segurança, entre os quais o monitoramento eletrônico 24 horas pela Polícia Militar.

De acordo com o Sindicato dos Bancários do Piauí, é reivindicação da categoria que os bancos garantam melhores condições de trabalho e segurança para seus empregados e clientes. “É preciso cobrar dos bancos melhorias na segurança e uma satisfação à sociedade, visto que nunca se pronunciam e nem dão satisfação à sociedade, nem melhorias na segurança, apesar dos enormes lucros que acumulam as quadrilhas especializadas em assaltos e explosões de agências bancárias no Piauí. Nesse último fim de semana foram registradas mais duas ações criminosas, levando terror à população, que fica refém dos bandidos e prejudicada no atendimento de serviços bancários. Desta vez, duas ações em menos de 24 horas – uma no município de Cocal e outra em Angical – as duas com reféns, e mais uma vez sem nenhum criminoso preso”, afirmou o presidente do Sindicato, Arimatéa Passos.

(com informações de Efrém Ribeiro/MN)

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