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Palestra sobre violência doméstica contra a mulher é realizada em SJA

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A prefeitura de São João do Arraial, através da Secretaria de Assistência Social, realizou no fim da tarde de ontem, quarta-feira (30/10), na Escola da Liberdade Paulo Freire, uma palestra com a temática: “Violência doméstica contra a mulher”.

O evento contou com a presença da Dra. Mariana Cruz, Juíza da Comarca de Matias Olímpio, a Delegada Regional Edenilza Viana, representantes do legislativo municipal, secretários municipais, profissionais da educação, saúde e assistência social, além de várias pessoas da comunidade.

O prefeito Dr. Adriano Ramos (PT), que não pôde participar presencialmente, por estar cumprindo compromissos administrativos na capital piauiense, mas através de um sistema de transmissão via telefone, o gestor falou ao vivo no momento da realização da palestra e enfatizou a importância da realização deste evento relevante para o município, em especial, para as mulheres que sofrem algum tipo de violência domestica. Para Adriano Ramos, as mulheres tem que se mobilizar para denunciar seus agressores, para que seja coibido qualquer tipo de violência no município.

O Secretário de Assistência Social, Miguel Rodrigues, cobrou das autoridades, mais rigidez nas punições dos agressores. Para Miguel Rodrigues, “se a denúncia não partir da vítima, não tem como diminuir esse índice de violência doméstica contra a mulher, problema não só agravante em São João do Arraial, como houve até vítima fatal, mas em todo o Brasil”, concluiu.

O evento contou também com palestras sobre os tipos de violência doméstica, ministrado pela assistente social Fabiana e os conceitos da Lei Maria da Penha, ministrado por Salete Garcia, assistente social.

Na apresentação, Delegada Regional Edenilza Viana destacou os avanços da Lei Maria da Penha e os impactos positivos na defesa das mulheres. Ela explicou que a lei incorporou ao ordenamento jurídico brasileiro um conjunto de medidas para assegurar à mulher o direito à integridade física, sexual, psíquica, moral e patrimonial. “Uma das medidas protetivas facultadas pela Lei Maria da Penha determina ao agressor que mantenha distância da vítima”, afirmou.

Uma das alternativas, segundo Dra. Mariana Cruz, Juíza da Comarca de Matias Olímpio, é prevenir a violência, por meio das campanhas, e romper com o ciclo da impunidade, estimulando a denúncia dos agressores. “As pesquisas demonstram que a mulher demora de nove a dez anos para romper esse ciclo e denunciar os agressores. Nesse intervalo, a violência se torna mais grave e muitas perdem a vida”, alerta.

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