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O fenômeno do entretenimento online no Brasil

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(Foto: Freepik)

País de dimensões continentais, o Brasil já é a 5ª nação com maior número de internautas no mundo. Segundo levantamento de dados da empresa Statista, são 165 milhões de brasileiros com acesso à internet atualmente, ficando somente atrás de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.

Sendo que, desde 2017, o celular é a principal forma de acesso no país. Com tantas pessoas conectadas, isso gera um impacto significativo em diversas áreas da indústria tecnológica.

Logo, nos últimos anos, um dos setores que mais se beneficiaram do alto número de brasileiros online foi o mercado de entretenimento. Não por acaso, tanto no segmento de streaming quanto na cena dos jogos digitais, o Brasil está entre as principais potências globais no que se refere a engajamento e número de usuários.

(Foto: Freepik)

Aproximadamente 65% da população brasileira assina algum serviço de streaming

Há algum tempo, inúmeras pesquisas vêm apontando a força do mercado nacional no streaming, a ponto de o número de assinaturas nas plataformas ultrapassar a média global e com certa folga — não demorou muito e as previsões de mercado provaram que estavam corretas.

De acordo com dados da empresa Finder, 64,58% da população assina ao menos um serviço de streaming, independentemente do segmento. Para efeito de comparação, a média global é de 55,68%.

Sendo que, a plataforma da Netflix é a que detém a preferência da maioria dos usuários, com 31% da fatia de mercado. A autoria desses dados é do JustWatch, site alemão especializado em analisar números do setor de streaming.

A Netflix, que recentemente mudou sua política de contas em alguns países latino-americanos, tem em seu catálogo aproximadamente 3.900 títulos para assistir on demand. Ou seja, o que não faltam são alternativas para todos os gostos.

Na opinião de Flávia Guerra, diretora-executiva de desenvolvimento de produto da Vrio (holding da SKY e da DIRECTV GO), o boom do streaming no Brasil deve-se justamente à tendência dessas grandes empresas estarem cada vez mais próximas dos consumidores, oferecendo conteúdos alternativos em larga escala.

(Foto: Freepik)

Na mesma toada do streaming: a escalada dos jogos digitais no Brasil

Uma das principais referências em eSports (esportes eletrônicos) no mundo, o Brasil nunca viu o seu gamer tão aquecido como em 2022. Recentemente a GfK, uma das maiores empresas do mundo em estudos de mercado, apontou que 38% dos brasileiros jogam videogame (consoles e plataforma mobile) todos os dias.

Além do mais, hoje o país é dono da 10º maior receita de jogos de esportes eletrônicos no mundo — algo inédito no mercado nacional.

Outro segmento de games que está em ascensão no Brasil são os jogos de caça-níquel online. Assim como no mercado de títulos em nuvem, no qual as grandes empresas como a Microsoft colocam à disposição do brasileiro o melhor de seus respectivos produtos no maior polo de entretenimento da América Latina, o mesmo acontece nas principais plataformas de cassino do país.

A tomar como referência a seção de casaniks online da Betway, uma das mais amplas do Brasil, podemos observar que há muitos jogos de grandes franquias do entretenimento global. Títulos de caça-níquel de franquias renomadas, como Jurassic Park e Game of Thrones, por exemplo, estão disponíveis em distintas variações no catálogo nacional.

Além disso, vale ressaltar que o alto engajamento do público junto ao setor fez com que as desenvolvedoras dos maiores títulos de cassino se preocupassem cada vez mais em lançar seus produtos devidamente traduzidos para a língua portuguesa, deixando de ser nicho e abrindo as portas para um público amplo e diverso — em todos os cantos do país.

Potencial a ser explorado não deve ser ignorado: podemos alcançar voos ainda maiores

Os números não mentem e, de fato, o mercado de entretenimento online no Brasil atravessa o seu melhor momento em diversos setores. Contudo, não há espaço para se acomodar, visto que o potencial de consumo nacional é enorme e está longe de ter sido explorado em seu máximo, principalmente no campo digital.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 28 milhões de brasileiros que poderiam estar conectados à rede virtual não utilizaram a internet em 2021. Sendo que o principal motivo apontado para não usar a internet foi não saber utilizar a tecnologia.

Ou seja, para os próximos anos, na busca de abrir ainda mais o leque do mercado de consumo online no Brasil, um dos maiores desafios das autoridades de telecomunicação do país será incluir essas dezenas de milhões de pessoas no mundo digital.

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