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Nota de R$ 200: Banco Central revela imagem da nova cédula

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(Foto: Divulgação/Banco Central)

Ilustrada com a imagem do lobo-guará, animal da fauna brasileira ameaçado de extinção, foi lançada nesta quarta-feira (2), pelo Banco Central, a nova nota de R$ 200. A previsão do BC é de que 450 milhões de cédulas de R$ 200 entrem em circulação até o fim de 2020, com o custo de R$ 113,4 milhões aos cofres públicos e injeção de R$ 90 bilhões na economia. A nova nota tem valor monetário de, aproximadamente, US$ 39.

Segundo o BC, o lançamento da nova nota tem o objetivo de atender maior demanda por papel-moeda com o pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando apenas as cinco parcelas aprovadas – e a necessidade de uma cédula com valor mais alto em circulação. Além disso, pandemia levou a população a manter uma maior reserva em dinheiro vivo em casa.

(Foto: Divulgação/Banco Central)

Para Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional, o novo valor fará com que o governo gaste menos para produzir a quantidade necessária de cédulas. Ele avalia ainda ser “muito difícil” que a cédula de R$ 200 cause aumento dos preços aos consumidores, dado o atual cenário de inflação “extremamente baixa”.

De acordo com o BC, o formato da nova cédula será igual ao da cédula de 20 reais (14,2cm x 6,5cm). A autoridade monetária alegou que não é possível fazer a cédula de R$ 200 no mesmo tamanho da cédula de R$ 100 porque o formato “não permitiria a inclusão dos elementos de segurança escolhidos sem a adaptação de equipamento e investimentos na Casa da Moeda”.

“Também se evitou que a nova cédula tivesse que ser produzida na mesma linha da cédula de 100 reais, o que implicaria interrupção na produção desta denominação”, diz ainda o BC.

Custo

A nota de R$ 200 não será apenas a de maior valor no sistema bancário brasileiro, como também a mais cara a ser produzida. Documentos obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que o custo de produção da cédula com o lobo-guará será de R$ 0,325 por nota. Será o valor mais alto dentre as cédulas e as moedas em circulação.

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Se comparado com a produção das demais, a nota de R$ 200 terá um custo de produção próximo ao da moeda de R$ 1, a mais mais cara produzida até hoje: R$ 0,31. A moeda de R$ 0,05, por exemplo, custa três vezes mais do que valor estampado nela. O custo de produção é de R$ 0,17 a unidade.

Família Real

Com a nova nota, a segunda família do Real volta a ter sete cédulas — R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200. Desde 1994, quando o Real foi criado, todas cédulas em circulação são caracterizadas pela exibição da efígie da República de um lado e um animal da fauna brasileira de outro.

Em 2002 foi lançada a nota de R$ 20 e, um ano antes, em 2001, nascia a nota de R$ 2. Em 2005 a nota de R$ 1 parou de ser impressa. Em 2010, uma grande mudança nas cédulas de Real foi anunciada. Passou a circular a “segunda família do real”, cédulas com elementos de segurança mais modernos e fáceis de verificar, como marcas táteis e cada valor tendo um tamanho diferente para facilitar a identificação.

As primeiras a serem substituídas foram as cédulas de R$ 50 e R$ 100, e novas notas começaram a circular no fim de 2010. Em 2012, começaram a circular as novas notas de R$ 10 e R$ 20. Em meados de 2013, foram colocadas em circulação as notas de R$ 2 e R$ 5.

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*Com informações do Diário do Nordeste

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