Esportes
Fluminense perde para o Emelec, mas depende de vitória simples no Rio
‘O importante é fazer gol’. A frase do técnico Abel Braga, dita antes de a bola rolar, será fundamental para manter vivo o sonho do Fluminense na Copa Libertadores. Afinal, mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Emelec, na noite desta quarta-feira, no Estádio George Capwell, em Guayaquil (EQU), pelo jogo de ida das oitavas de final, não foi o fim do mundo para a equipe justamente pelo gol marcado fora de casa.
As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 22h, em São Januário. O Fluminense precisa de uma simples vitória de 1 a 0 para se classificar. O Emelec, por sua vez, joga pelo empate. Caso o resultado se repita, a vaga será decidida na disputa de pênaltis. Quem se classificar encara Tigre (ARG) ou Olimpia (PAR).
Emelec aplica blitz inicial
O Emelec fez jus ao nome que originou a sua criação (Empresa Elétrica do Equador) e começou a partida de maneira bastante intensa. Logo nos primeiros minutos, a equipe chegou com bastante perigo ao gol de Diego Cavalieri. O meia Mondaini levava bastante perigo e chegou a acertar a trave em um belo chute de fora da área. Durante os 10 primeiros minutos, o que se viu foi uma verdadeira ‘blitz’ ofensiva do time equatoriano.
Enquanto isso, o Fluminense tentava se defender da melhor maneira possível. E, de certa forma, conseguia. Apesar da pressão dos donos da casa, o sistema defensivo estava seguro e poucas vezes o adversário conseguia chegar até o gol de Cavalieri. Mas o Tricolor não foi para o Equador apenas para se defender. Aos poucos, tentava sair e atacar. Em um deles, Wágner cobrou falta com perigo e obrigou Dreer a fazer boa defesa.
O que mais dificultava a vida do Tricolor era a dificuldade de manter a posse de bola. O Emelec conseguia isso. E aos 32 minutos, após uma boa troca de passes, Vera cruzou na área e Leandro Euzébio acabou marcando contra. Mas a alegria equatoriana não durou muito tempo. Aos 43, o Flu enfim conseguiu manter a bola consigo e Wágner acertou um belo chute de fora da área para deixar tudo igual. Pelo menos no primeiro tempo.
Equipes diminuem o ritmo
Se o primeiro tempo foi bastante movimentado, o mesmo não deu para dizer sobre a etapa final. Primeiro porque logo nos primeiros minutos o jogo teve que ser paralisado em três oportunidades para atendimento a jogadores do Emelec. Além disso, as duas equipes voltaram em um ritmo mais lento. O Tricolor, inclusive, lembrou o estilo de jogo do ano passado, ao esperar o time equatoriano atacar para poder sair no contra-ataque.
A questão é que nem mesmo os donos da casa conseguiam atacar. Por isso, na teoria o Flu tinha uma boa oportunidade para tentar sair para o jogo e buscar um resultado que praticamente garantiria a classificação. No entanto, o meio de campo não conseguia criar e o ataque funcionava ainda menos do que na etapa inicial. E conforme o tempo passava, o Emelec atacava mais para buscar o gol. Mas também ficava mais exposto.
Nos minutos finais, os equatorianos passaram a chegar cada vez com mais frequência. E aos 42 minutos, o árbitro Wilmar Roldan marcou um pênalti bastante duvidoso a favor dos donos da casa. Gaibor, que acabara de entrar, cobrou bem e marcou. O gol deixou o estádio em festa, mas não foi visto como o fim do mundo para o Fluminense. Afinal, uma simples vitória de 1 a 0 na semana que vem classifica a equipe carioca.
FICHA TÉCNICA
EMELEC 1X1 FLUMINENSE
Local: Estádio George Capwell (EQU)
Data/Hora: 2/5/2013, às 22h30
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Eduardo Diaz (COL) e Wilson Berrio (COL)
Cartão amarelo: Bagüi (Emelec); Leandro Euzébio (Fluminense)
Cartão vermelho: Não houve
Público/Renda: Não divulgado
GOLS: Leandro Euzébio, contra 32’/1ºT (0-1); Wágner, 43’/1ºT (1-1); Gaibor, 42’/2ºT (2-1)
Emelec: Dreer; Vera, Narváez, Morante e Bagüi; Pedro Quiñonez, Valencia, Jimenez (Caicedo, 7’/2ºT) e Corozo (Gaibor, 32’/2ºT); Mondaini e De Jesus (Angulo, 28’/2ºT) – Técnico: Gustavo Quinteros.
Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wágner (Felipe, 27’/2ºT); Wellington Nem (Samuel, 32’/2ºT), Rhayner (Thiago Neves, 18’/2ºT) e Rafael Sobis – Técnico: Abel Braga.
*Com informações do Extra
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