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‘Estou à base de remédios’, diz trabalhador que resgatou 6 crianças no massacre do Realengo

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O ataque à Escola municipal Tasso da Silveira mobilizou não só o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, mas também pessoas comuns que passaram pelo local e prestaram ajuda da maneira que podiam, mediante à cena de terror. Foi o caso de Luiz Alberto Bastos, que trabalha com frete e relatou para a rede Record em uma de suas reportagens ontem (07/04) as cenas de violência nunca vistas por ele antes.

Emocionado, ele contou que percebeu a movimentação de carros de bombeiros na região e foi até a escola para averiguar o que estava acontecendo. Ao chegar, conseguiu resgatar seis crianças, que haviam sido baleadas na cabeça e no peito, em seu veículo de trabalho. Segundo ele, um dos menores, que era parente de um policial militar não resistiu aos ferimentos e morreu. Luiz ainda não tem informação se as demais crianças que conseguiu resgatar sobreviveram.

“As crianças baleadas, sangue jorrando para todos os lados. Uma cena de guerra. É muito difícil de descrever, de contar. Não sei o que passa na cabeça de um ser humano para fazer uma loucura dessas com crianças em sala de aula. Imagino os pais e familiares como estão se sentindo”, disse.

“Minha pressão subiu, estou à base de remédios. Fui várias vezes à clínica para medir minha pressão. Dormia e acordava a noite inteira”, disse.

Da redação, com foto acima de O Dia.Terra

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