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Esperantina tem empregador na ‘Lista Suja’ por trabalho análogo à escravidão

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Exploração da cera de carnaúba considerado como trabalho escravo (Foto: Reprodução/Pacífico Medeiros)

O Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgou na última terça-feira (10), uma lista sobre o trabalho escravo, envolvendo 165 empregadores entre empresas e pessoas físicas no Brasil. Desses, seis são do Estado do Piauí e a maioria está envolvida com a extração da palha da carnaúba.

Segundo o Ministério do Trabalho, as fazendas que atuavam na ilegalidade no Piauí estão localizadas nos municípios de Esperantina, Santa Cruz do Piauí, São Francisco do Piauí,  Altos, Cajazeiras do Piauí e Barras. (Clique aqui e confira lista completa).

Empregador de Esperantina listado como “Ficha Suja” do do trabalho escravo (Foto: Divulgação/Ministério do Trabalho)

De acordo com o levantamento, todas as empresas piauienses incluídas na “Lista Suja” desenvolvem atividades na zona rural, sendo cinco na exploração da cera de carnaúba e uma na extração de pedra. Na produção de pó e cera foram resgatados 90 trabalhadores, e na extração de pedra, oito.

Exploração da cera de carnaúba considerado como trabalho escravo (Foto: Reprodução/Pacífico Medeiros)

Em 2014, o Governo Federal proibiu a divulgação, no entanto, em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu mantê-la diante de uma ação do Ministério Público do Trabalho contra a União.

As denúncias chegaram até o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que tem equipes responsáveis par avaliar e investigar as informações e podem agir finalizando com os autos de infrações.

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