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Política

Dirceu pede ao STF para trabalhar como gerente em hotel de Brasília

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Dirceu pede ao STF para trabalhar como gerente em hotel de BrasíliaOs advogados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pediram, ao STF (Supremo Tribunal Federal), uma autorização para que ele possa trabalhar em um hotel de Brasília, onde está preso.

Condenado pelo mensalão, Dirceu cumpre regime semiaberto, que permite ao preso trabalhar durante o dia e voltar à penitenciária à noite.

Na segunda, o STF encaminhou uma cópia integral do processo do mensalão para o Banco do Brasil. O objetivo da ação é que a área jurídica da instituição financeira encontre uma fórmula para recuperar o valor de R$ 73,8 milhões, desviados do fundo Visanet.

O material – três DVDs com a cópia da ação – será analisado pela área jurídica do banco. As medidas devem ser tomadas no próximo ano.

O Banco do Brasil ganhou destaque no processo do mensalão por causa do ex-diretor de marketing da instituição, Henrique Pizzolato. Ele foi condenado pelo STF a cumprir uma pena de 12 anos e 7 meses de prisão por envolvimento com o esquema.

Um passaporte tirado por Henrique Pizzolato, em Madri, indica que o mensaleiro planejava fugir do Brasil desde 2010. A informação sobre o documento emitido na Espanha é de uma deputada ítalo-brasileira.

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A deputada Renata Bueno chegou na segunda-feira a Roma, onde aguarda respostas do ministério do interior sobre a entrada de Pizzolato no país. Há dez dias, o ex-diretor divulgou uma carta informando que havia fugido por ter cidadania italiana e por não concordar com a condenação a doze anos de cadeia pela participação no mensalão.

A deputada acredita que Pizzolato esteja na Itália, pois esse é o único país onde poderia se livrar da prisão. Por telefone, a parlamentar falou das providências burocráticas que o petista tomou três anos atrás para garantir uma eventual fuga do Brasil sem obstáculos.

Ele teria mudado o registro da sua residência perante o governo italiano para o consulado de Madri e que, ali, teria emitido então um novo passaporte no ano de 2010, apagando qualquer contato e registro dele com órgãos e instituições italianos na América do Sul.

*eBand
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