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CEO do Twitter admite que empresa censura (edita) os Trending Topics

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CEO da empresa postou em sua página oficial que edita tópicos que considera ofensivos; TTs eram gerados por algoritmo.

Do IDG Now! para a RevistaAz

Enquanto respondia a uma pergunta de uma usuária, Dick Costolo, atual CEO do Twitter , deixou escapar que edita os Trending Topics, que compõem os assuntos mais comentados da rede social. “Os tópicos são algorítmicos, não são escolhidos por nós, mas editamos aqueles com obscenidades, e gostaria de ver aqueles claramente ofensivos de fora também”, escreveu ontem (31/7) Costolo em seu próprio perfil.

De acordo com blog TweetsSmarter, que dedicou um post ao caso, aquilo que o Twitter (ou seu CEO) considera ofensivo e que deve ou não ser retirado do ar está sobre uma linha muito tênue, já que existem perfis na rede social que são dedicados a espalhar material impróprio, e que continuam no ar. Nos Termos de Uso da rede de microblogs, há medidas para combater infrações de marcas e copyrights, à privacidade de terceiros, entre outros tópicos. A veiculação de imagens ou links que levem a conteúdos com pornografia infantil, por exemplo, leva a sanções imediatas e muito severas, que incluem desde suspensão permanente da conta até denúncia às autoridades. Há, inclusive, uma página exclusiva no serviço dedicada a indicar como os usuários devem proceder para denunciar esse tipo de atividade ilegal.

Todavia, conforme escrito na página de regras do serviço, o Twitter regula e remove imagens ou backgrounds que contenham material pornográfico, já que esse tipo de conta se encaixa na categoria de “abuso”, o que pode fazer com que o usuário tenha a conta suspensa. Ao mesmo tempo, a rede de microblog não se responsabiliza e não regula perfis que postem links externos que contenham material impróprio – exemplo disso é que diversos sites adultos possuem páginas na rede social.

Liberdade de expressão

O Twitter foi uma das redes sociais que mediaram as revoluções nos países árabes, que eclodiram no começo deste ano. Durante a derrubada do presidente Egípcio, Hosni Mubarak, a empresa se juntou ao Google para manter os rebeldes conectados, fornecendo meios para que os usuários pudessem tuitar por voz, com objetivo de manter os cidadãos conectados.

Mesmo sem o acesso à internet em alguns momentos, os rebeldes utilizaram o Twitter e o Facebook como agora para organizar movimentos e manifestações, e a rede de microblogs foi um dos pivôs que coordenou os esforços, que culminaram na derrubada do ditador.

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