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DENÚNCIA: Matadouro Público funciona sem nenhuma higiene na cidade de Batalha
Muita gente ficou chocada ao ver imagens de como os funcionários trabalham e manipulam o abate da carne e as vísceras no matadouro público de Batalha. O local atenta contra a saúde publica, pois não garante a mínima condição de higiene. Não existe de forma alguma, o tratamento adequado exigido para o abete de animais. Os magarefes também não recebem os equipamentos e as vestimentas apropriadas para o trabalho. Tudo beira à imundície e o desleixo, próprio de quem não está nem aí para a saúde do povo.
As imagens foram feitas por Ricardo Nunes (acessepiaui), ele também não encontrou no prédio o médico veterinário responsável por examinar e inspecionar o abate de animais, o procedimento permitiria diagnosticar possível agentes transmissores de doenças. A situação, desrespeita as normas sanitárias para a manipulação da carne.
Todo frigorífico, matadouros e abatedouros são obrigados a utilizar métodos científicos e modernos que impeçam o abate cruel de animais. Mas nem todos seguem a lei. Em Batalha, por exemplo, o abate é feito ainda de forma primitiva, cruel e extremamente violenta.
“Eles laçam o animal no curral, uns três ou quatro puxam numa corda para dentro do salão, enquanto isso, outro rapaz fica cutucando o animal com uma estaca (pedaço de madeira) de ponta fina, furando os olhos do boi, quebrando o rabo e batendo com muita força com a mesma estaca, até chegar ao local onde recebe as marretadas na cabeça (forma tradicional). Aquele momento é estressante e barulhento”, diz Ricardo Nunes.
Alguns animais, por ainda estarem vivos depois de receberem pancadas na cabeça, duas, três e até quatro vezes, ficam se debatendo até a morte; os trabalhadores muitas vezes se afastam enquanto o animal continua a lutar pela vida.
Nunca é demais lembrar que, carne é uma responsabilidade de todos – “de quem produz, de quem abate e até de quem a consome.”
A população de Batalha espera com ansiedade a conclusão da obra do novo matadouro que começou a ser construído em julho de 2013, mas parou dois meses depois.
*Com informações do Folha de Batalha
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