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Polícia Federal prende presidente da Confederação Nacional da Indústria

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(Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)57

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, foi preso na manhã desta terça-feira (19) pela PF (Polícia Federal).

Ao todo, os agentes federais cumprem 10 mandados de prisão temporários e 40 de busca e apreensão em seis Estados e no DF.

Ex-presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Robson Andrade é um dos alvos da Operação Fantoche, deflagrada nesta terça-feira (19) no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Alagoas.

A investigação apura supostos desvios de recursos públicos do Ministério do Turismo, por meio de convênios supostamente irregulares com o Sistema S. Conforme o jornalismo da Record TV Minas apurou com fontes da investigação, Andrade teve prisão temporária decretada pela Justiça de Pernambuco — assim, ficará, inicialmente, 5 dias preso.

Em nota, a CNI informou ter “conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação”. Porém, diz que não teve acesso à investigação e que “acredita que tudo será devidamente esclarecido” (leia comunicado ao final da reportagem).

Em Minas, a PF fez buscas e apreensão de documentos na residência do sucessor de Andrade, o ex-presidente da Fiemg Olavo Machado. Contra ele, não foi expedido mandado de prisão.

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Outro alvo da operação, que teve mandado de buscas expedido, foi o empresário Deivson de Oliveira Vidal, que já foi preso em 2013 por desvios no Ministério do Trabalho.

A sede da Fiemg na avenida do Contono, em Belo Horizonte, também é alvo de buscas da PF. Ao todo, dez mandados de prisão e outros 40 de buscas foram autorizados pela Justiça de Pernambuco.

Leia a nota da CNI na íntegra:

“NOTA À IMPRENSA

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (19/02). A CNI não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades.”

Leia a nota do Ministério do Turismo na íntegra:

“A atual gestão do Ministério do Turismo não assinou nenhum convênio até o momento. Além disso, a Pasta já havia determinado uma auditoria completa em todos os instrumentos de repasse antes mesmo de tomar conhecimento da investigação da Polícia Federal, ação que resultou no cancelamento de um contrato no valor de R$ 1 milhão. O Ministério do Turismo, que não é alvo das buscas e apreensões da Operação Fantoche, está totalmente à disposição para colaborar com a investigação.”

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*Com informações do R7

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