Moradores do distrito federal vive em clima de terror

Número de homicídios está entre os maiores do país

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que a violência está controlada quando o número de assassinatos fica abaixo de dez para cada grupo de cem mil habitantes. Este número é 7 vezes menor o do Distrito Federal, onde os índices de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos é de 77,2 para cada 100 mil jovens. Ou seja, os moradores do DF vivem em clima de terror.

Os números são inferiores apenas aos de Alagoas, Espírito Santo e Pernambuco, que registram mais de 100 mortes para cada 100 mil pessoas. Algumas cidades do entorno de Brasília estão entre as mais violentas do país. Em Águas Lindas de Goiás, cidade com pouco mais de 10 mil habitantes, é onde se registra mais homicídios no país, são cerca de 170 pessoas assassinadas por mês.

Em Planaltina, o número de mortes é de 75 para cada 100 mil habitantes. Santo Antônio do Descoberto tem um dos maiores índices do país, de assassinatos envolvendo jovens, 112,5 por 100 mil pessoas com idade entre 14 e 23 anos. Os altos índices de violência estão presentes em todas as cidades próximas de Brasília e são consequência do avanço do tráfico e uso de entorpecentes.

A falta de políticas sócias capazes de conter o avanço da criminalidade é o que favorece o crescimento constante do número de homicídios no DF. O estado lidera a lista de problemas de saúde, educação, transporte público e desemprego. Também é um dos onde mais se consume crack e cocaína. Os maiores índices de prostituição infantil e degradação humana são encontrados na região que abriga a capital federal.

Em Brasília, locais onde se consome drogas se espalham por praças e ruas da cidade, bem próximo inclusive da Esplanada dos Ministérios. Os usuários se utilizam dos entorpecentes a luz do dia e traficantes trafegam livremente entre eles. O poder público é ineficiente para combater este mal que está afundando o DF no caos e na violência urbana.

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Colaboração: Vanderson Freizer e Thiago Costa