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Ex-goleiro Bruno deixa prisão após 6 anos e 7 meses em regime fechado

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O ex-goleiro Bruno, que será solto e pretende voltar a jogar (Foto: Alexandre Guzanshe/Fotoarena/)

O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, 32, foi solto às 19h35 desta sexta-feira (24) da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) em Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte). Bruno deixou a prisão de carro, acompanhado da mulher, Ingrid Calheiros, e de seus advogados. “Glória a Deus por tudo”, disse ele em conversa rápida com a imprensa.

Ele estava preso desde 2010 — nessa unidade, desde 2015– e havia sido condenado em 2013 a 22 anos e três meses, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio.

Mais cedo, o STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou liminar assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello concedendo habeas corpus ao ex-goleiro. A defesa havia apresentado apelação à Corte após a decisão do Tribunal do Júri da Comarca de Contagem, que havia determinado o cumprimento da pena em regime inicial fechado e negado o direito de Bruno recorrer em liberdade. Na decisão, o tribunal de Contagem afirmava que estavam presentes os requisitos da prisão preventiva, determinada em 4 de agosto de 2010. Com isso, Bruno poderá recorrer da pena em liberdade.

Quando Bruno foi preso, ele vivia ótima fase no Flamengo e seu nome era constantemente especulado para a seleção brasileira. No clube carioca, jogou de 2006 a 2010. Antes, atuou pelo Atlético-MG entre 2002 e 2006. Também em 2006, teve uma passagem-relâmpago pelo Corinthians, mas apenas treinou e não disputou nenhuma partida.

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato da namorada Eliza Samudio, que seria mãe de um filho dele – que o ex-goleiro não reconhecia.

O advogado de Bruno disse não temer que a liminar seja derrubada. “Em liberdade, nós vamos poder provar que ele não impõe risco a ninguém”. Adolfo comentou ainda a decisão do Supremo. “O Bruno é primário, de bons antecedentes, tem trabalho licito. E está preso há sete anos, provisoriamente. Isso é um absurdo.”

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