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Como assistir ao eclipse do Sol da segunda-feira

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(Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (21), os moradores de uma faixa de terra dos Estados Unidos verão um sol negro. É o eclipse solar total, um dos fenômenos mais aguardados pela agência espacial americana (Nasa) neste ano. No Brasil, ele será visto de forma parcial — quanto mais ao Norte, mais coberto estará o sol.

De acordo com a Nasa, o fenômeno poderá ser observado por 500 millhões de pessoas de forma total ou parcial: 391 milhões nos Estados Unidos, 35 milhões no Canadá e 119 milhões no México (além da América Central e parte da América do Sul).

(Foto: Reprodução/timeanddate)

Eclipse parcial

A dica é ficar de prontidão no início da tarde – uma vez que o horário muda de acordo com a localização geográfica do observador. Nos estados com melhor visualização, o ápice do fenômeno será por volta das 17h. A Nasa elaborou mapas interativos sobre o eclipse — um deles mostra os horários de início e auge do eclipse em todas as cidades do mundo (é preciso fazer a conversão de horários, já que o fuso americano pode ter uma diferença de até cinco horas do nosso), assim como a parcela do Sol que ficará encoberta; o outro traz um simulador que permite observar a posição da Lua em relação ao Sol conforme as horas vão passando, e as horas já estão ajustadas ao horário local.

O trecho mais intenso para a observação vai de Lincoln Beach, em Oregon, até Charleston, na Carolina do Sul. Nesta região, o sol ficará completamente preto durante pouco tempo: 2 minutos e 40 segundos — a transição completa será de mais de 4 horas.

No topo do Brasil, no monte Caburaí, o eclipse será parcial: cerca de 50% de escuridão. O trecho contemplado pela penumbra chega até Brasília, mas com apenas 1,96%. Nestas regiões com baixo índice, os observadores podem, talvez, notar apenas uma diminuição do brilho do sol.

Eclipse total

Para quem está no Brasil e deseja assistir ao eclipse em sua totalidade, ou seja, ver o Sol 100% encoberto pela Lua, a melhor opção é acompanhar uma das transmissões ao vivo que estão marcadas para a data. A Nasa fará sua própria transmissão, com imagens de diversos pontos localizados no chão, no ar (em balões de grande altitude) e no espaço (na Estação Espacial Internacional, ISS).

As imagens também serão exibidas em uma gigantesca tela na Times Square, em Nova York. A dica para não perder a transmissão é ficar de olho no site e nas redes sociais da agência espacial americana ou baixar seu aplicativo, que possui versão para os sistemas operacionais Android e iOS. O show de abertura terá início às 11h e o eclipse deve começar por volta das 12h, ambos no horário de Brasília.

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Outros portais que farão acompanhamentos em tempo real são Slooth, grupo que faz transmissões de eventos espaciais, Exploratorium, observatório que participará da cobertura da Nasa, e Time and Date, companhia que fornece informações sobre data e hora ao redor do mundo.

A Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e o Google também estarão coletando imagens do eclipse para montar um time-lapse, um vídeo curto composto por fotos que mostram a passagem da Lua em frente ao Sol. Eles esperam conseguir fotos de observatórios, astrônomos amadores e até do público em geral para registrar o fenômeno celeste de diversas partes do território americano.

Outra inciativa para levar o espetáculo ao público em geral é um projeto desenvolvido pelo Observatório Astrofísico Smithsonian da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que pretende utilizar sons para trazer uma experiência multissensorial do eclipse às pessoas com deficiência visual. Eles desenvolveram um aplicativo, batizado de Eclipse Soundscapes, que traz descrições em áudio em tempo real e um mapa interativo para que os usuários possam sentir e ouvir as propriedades físicas do eclipse.

Este é o segundo e último eclipse registrado neste ano: o primeiro ocorreu em 26 de fevereiro.

Em 2018, a Terra não terá eclipses totais — em que o sol é totalmente coberto. O próximo ocorre em 2 de julho de 2019 e a boa notícia é que esse terá mais abrangência no Brasil e seu trajeto de escuridão será na América do Sul.

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(Com G1 e Veja)

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